quinta-feira, 30 de setembro de 2010

"Mesma coisa é um caminhão cheio de japonês"*


"Ei, Alan! Você é tão perdedor que..."

Quão importante é a repetição pra uma série de histórias? Uma série de TV, por exemplo.

Tava vendo hoje o segundo episódio da oitava temporada do Two and a Half Men e nele meio que rola uma tentativa de mudança no STATUS QUO. No começo da nova temporada do House rola algo parecido. É aquela coisa: muda mas não muda.


Procurei por "continuação" no Google e apareceu isso.

Por um lado, a gente vê uma série por que sabe o que vai acontecer. House tem o paciente com a doença misteriosa, um draminha aqui e acolá, as SACADAS ESPERTONAS do House, etc. Two and a Half Men tem o Jake sendo burro, o Alan sendo certinho, o Charlie bêbado e soltando SACADAS ESPERTONAS. Mas a gente sempre espera uma novidade. HEIN? VAI DIZER QUE NÃO?

Acho que a gente assiste a uma série pra ter o FEELING dela, por assim dizer. Pelo contexto todo, pelo espírito da série, talvez mais do que pela história em si. Lost, por exemplo. Pra mim o espírito da coisa continua o mesmo, até o final, por mais que muita gente tenha debandado na metade dela, ou mesmo antes. Vieram novidades, mas o feeling me pareceu o mesmo. Claro que isso não rola só com séries de TV, mas com qualquer produção onde se tenha a ideia de continuidade, como o trabalho de uma banda, de um autor, de um diretor, de um ator, uma série de quadrinhos, enfim.

Apesar disso, a tendência de continuidade eterna parece muito mais algo próprio do modo norte-americano de produzir as coisas.

(CONTINUA...)

* Meu pai fala isso quando alguém diz que algo "é tudo a mesma coisa".

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